A VIA VERDE destinou-se a tornar mais prática a vida dos automobilistas. Na teoria oferecia maior rapidez e conveniência a quem conduzisse e a quem não teria tempo a perder nas portagens das auto-estradas e pontes.
Para isso o utente adquiria (actualmente já se aluga) o equipamento electrónico (nada barato, diga-se), instalava no veículo, fazia um contrato de adesão, fornecia documentos comprovativos, etc.
O pagamento das portagens é sempre efectuado por via electrónica e vai directo à conta associada ao cartão multibanco.
Pelos argumentos da Via Verde Portugal/Brisa - Auto-estradas de Portugal, as vantagens estão só do lado dos automobilistas… Mas também eles, utentes, têm direitos. E a Via Verde Portugal/Brisa - Auto-estradas de Portugal tem deveres. E responsabilidades! Ou não?
Acontece que nas portagens, designadamente na Ponte V. Gama, há mais do que uma passagem da via verde, sem qualquer utilidade. Está fechada e logo a seguinte acumula tráfego…
Pergunto porquê. Não é necessário qualquer funcionário no guichet… É tudo electrónico… Estão a poupar em quê?
Ora se tenho um contrato e tenho dispositivo, qual a razão que a Via Verde Portugal/Brisa - Auto-estradas de Portugal apresenta para não ter as passagens devidamente abertas? Onde está o dever da Via Verde Portugal/Brisa - Auto-estradas de Portugal e o direito do automobilista?
Não será uma responsabilidade da Via Verde Portugal/Brisa - Auto-estradas de Portugal sinalizar à distância os corredores que dão acesso à via verde aberta? Verifico inúmeras vezes que os automobilistas se encaminham para corredores que possuem na cobertura das portagens o símbolo da via verde, único visível à distância e depois andam aos ziguezagues para se enfileirarem na bicha do lado… por estar fechado aquele corredor.
Já nos habituámos a ser mal servidos?
Eu reclamo e aguardo que a Via Verde Portugal/Brisa - Auto-estradas de Portugal me responda a esta questão de forma clara!
Já agora, forma clara significa precisa, sucinta e directa. E não uma explicação em redondo! Dessas estou cheia!
sinto-me: enganada