Surpresa das surpresas: por cima, já na chaminé, um ninho enorme. Dois pardalitos, com poucas penas e aos pios, e um ovinho ainda por eclodir. Um deles estava em estado de maior desenvolvimento.
Tivémos que tirar o ninho com cautela e comecei a alimentar os pardais com açorda de pão alentejano e água. Os bicos abertos era de uma enorme ternura... A natureza é assim... (e eu sem máquina para fotografar...)
Voltámos a colocar o ninho dentro do barbeque. Domingo reparámos que a mãe os tinha rejeitado por ter sido movido o ninho, embora tivesse sido colocado no mesmo local. Soube que é sempre assim, quando alguém mexe nos ninhos. E um dos pardalitos desapareceu: procurámos tudo e nada. Deve ter tido força para voar.
Voltámos a Lisboa com uma caixa e o núcleo do ninho recheado com o pardalito sobrevivente. Dou-lhe açorda e sementes de trigo sarraceno, que tinha cá em casa. É o come e dorme. Agora está a chamar por mim. Quer mais papa...
Ando na pesquisa, para saber o que comem... Se sobreviver, no próximo fim de semana levo-o de volta para o Alentejo, sua terra natal...
Mas onde arranjo eu minhocas e insectos?
Agora está chamando por mim... aos pios e arrepios!!!
Mas é lindo o bicharoco!!!
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http://bicharada.net/animais/animais.php?aid=121
Nome científico: Passer domesticus
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeri
Família: Passeridae
Género: Passer
Origem
O pardal é a ave mais fácil de observar em Portugal e também no resto da Península Ibérica. Pode ser encontrado noutros países da Europa, mas aí a concorrência com outras aves, como o tordo, não lhes confere tanto protagonismo.
Apesar de ter origem na Europa, hoje existem pardais em todos os cantos do mundo levados pela mão humana, numa altura em que ninguém se preocupava com o que poderia acontecer com aves invasoras, ou mesmo com outras espécies.
As vilas e cidades, onde se adaptaram como nenhuma outra, são o habitat preferido destas aves, apesar de poderem ser encontrados também no campo, em grande abundância.
Alimentação
As migalhas, insectos e minhocas são a base da sua alimentação, e os núcleos habitacionais proporcionam todo esse alimento. As chaminés e os beirais das casas proporcionam locais ideais para a sua reprodução, que acontece na Primavera.
Hábitos
Nas zonas densamente arborizadas, podemos encontrar numerosos bandos destes barulhentos animais, que alegram os fins de tarde, voando de árvore em árvore até ao anoitecer.
Dimorfismo sexual
É muito fácil distinguir o macho da fêmea. O macho, tem a cabeça e parte das asas castanhas escuras, sendo o resto do corpo de um tom pardo, acastanhado, ao passo que a fêmea apresenta em todo o corpo uma coloração uniforme, de cor castanho esverdeada.
Ao contrário do que se pode pensar, estas aves são extremamente frágeis e todos os anos o número de aves mortas durante o Inverno é muito grande. No entanto, a sua facilidade em reproduzir-se faz com que esse factor perca alguma importância. Em algumas zonas mais frias, é frequente os habitantes colocarem pequenos reservatórios com manteiga, onde os pardais vão buscar parte da sua gordura corporal para combater o frio intenso.
Os pardais podem medir até 15 cm
PARDAL-Tempo de vida(de 15 a 20 anos)
NOME COMUM: Pardal
NOME EM INGLÊS: House Sparrow
NOME EM ITALIANO: Passero
NOME EM FRANCÊS: Moineau domestique
NOME EM ESPANHOL: Gorrión común
NOME EM ALEMÃO: Haussperling
NOME EM ESPANHOL:
NOME CIENTÍFICO: Passer domesticus