Ando por aí, por esse mundo imenso, de folha em folha...
Quarta-feira, 28 de Outubro de 2009

 
 
Por  Lisboa o da 15 de Dezº 2008 amanheceu bem fresco mas sem chuva.
 
Abri as janelas, preparei o pequeno almoço, meu marido saíu para o trabalho, arejei a casa, estendi roupa, arrumei a cozinha, tratei dos quartos, arrumei roupas e sapatos, vi o correio na net, fiz um café ao mesmo tempo que saboreei um cigarro em frente do quadrado da TV, preparei a máquina de costura para uns arranjos numas capas de edredons e por fim tratei da minha toilete.
 
Às 12horas estava porta fora para ajudar um velho amigo solitário a escolher um tapete persa para a sua sala de estar. Conversa puxa conversa, idéia sobre idéia, tapete para aqui, tapete para acolá, fita métrica, tira e põe, ângulo de visão para a nova e monumental TV, maples arredados, etc e tal e a fome começou a bater mansinha...
 
Resolvemos interromper o capítulo da compra do tapete (que entretanto não sei se não terá sido substituído por uma prévia remodelação dos sofás...) para almoçar um belo dum bacalhau de cebolada, num restaurante em Loures, chamado A horta, que eu não conhecia. Após o repasto, propôs-me uma visita bucólica (palavras dele...) ao jardim do restaurante, que afinal mais não é do que uma antiga casa de quinta. Estava frio mas foi agradável ver os belos cães, a relva tratada a rigor e muito verde, as galinhas à solta, o picadeiro, os velhos plátanos bem podados, os limões amarelos pelo chão e as roseiras já sem flor. De regresso a Lisboa, uma dúzia de ovelhas com seus descendentes borreguinhos ao som do cajado do seu pastor norteou-nos a saída da azinhaga... Daí o bucólico...
 
Adiada temporalmente a escolha do tapete, regresso a casa. Entro no hall do prédio e abro a caixa do correio. Surpresa das surpresas: um único sobrescrito verde dirigido a mim própria com a característica de ser muito mais espesso de um dos lados.
 
Reviro-o nos dedos durante o percurso pelo elevador. Abro-o já na cozinha. E que vejo?
 
Um condensado de um amigo das culinárias. Não, não pensem que se trata de uma lata de leite condensado. Nada disso e muito mais.
 
Três elementos do condensado (autocolantes) estão na porta do meu frigô. Outro, debaixo do tapete do meu rato... não vá aparecer o vírus...  O quarto elemento, na minha bolsa.
 
PS: encontrei este mail ao fazer uma pesquisa e não resisti a colocá-lo aqui. Pode ser que alguém se reconheça nele...
publicado por mariadoscaracois às 16:29
sinto-me: contente
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Sexta-feira, 09 de Outubro de 2009

Consultando o site

http://www.legislativas2009.mj.pt/index.html

 

chego à conclusão do seguinte:

 

- portugueses inscritos 9 514 322 (para as Europeias eram  9 684 714 o que não deixa de ser curisoso dado que se realizaram em Junho do mesmo ano);

- portugueses votantes 5 683 967 (3 561 502 nas Europeias, três meses antes das legislativas);

- portugueses votantes em branco 99 161;

- portugueses votantes nulos 78 023; 

 

Feitas as contas, os portugueses votantes que manisfestaram claramente a sua opção foram 5 506 783.

 

 

Feitas as contas, os portugueses que não se manifestam foram 3 830 355. Vá lá, são em menor número do que os que se expressaram.

 

A estes últimos uma mensagem: NÃO SE QUEIXEM! A OPORTUNIDADE FOI-VOS DADA.

 

Já agora digam-me: alguma vez ouviram falar de cidadania? E dos deveres do cidadão?

 

Será que só querem ter direitos?

 

Reflictam!

 

publicado por mariadoscaracois às 16:37
sinto-me:

Segunda-feira, 05 de Outubro de 2009


por 
Paulo Coelho

 

Não importa o quanto pesa. É fascinante tocar, abraçar e acariciar o corpo de uma mulher. Saber seu peso não nos proporciona nenhuma emoção.

Não temos a menor idéia de qual seja seu manequim. Nossa avaliação é visual, isso quer dizer, se tem forma de guitarra... está bem. Não nos importa quanto medem em centímetros - é uma questão de proporções, não de medidas.

As proporções ideais do corpo de uma mulher são: curvilíneas, cheinhas, femininas... . Essa classe de corpo que, sem dúvida, se nota numa fração de segundo. As magrinhas que desfilam nas passarelas, seguem a tendência desenhada por estilistas que, diga-se de passagem, são todos gays e odeiam as mulheres e com elas competem. Suas modas são retas e sem formas e agridem o corpo que eles odeiam porque não podem tê-los.

Não há beleza mais irresistível na mulher do que a feminilidade e a doçura. A elegância e o bom trato, são equivalentes a mil viagras.

As saias foram inventadas para mostrar suas magníficas pernas.. Porque razão as cobrem com calças longas? Para que as confundam conosco? Uma onda é uma onda, as cadeiras são cadeiras e pronto. Se a natureza lhes deu estas formas curvilíneas, foi por alguma razão e eu reitero: nós gostamos assim. Ocultar essas formas, é como ter o melhor sofá embalado no sótão.

É essa a lei da natureza... que todo aquele que se casa com uma modelo magra, anoréxica, bulêmica e nervosa logo procura uma amante cheinha, simpática, tranqüila e cheia de saúde.

Entendam de uma vez! Tratem de agradar a nós e não a vocês. porque, nunca terão uma referência objetiva, do quanto são lindas, dita por uma mulher. Quase nenhuma mulher vai reconhecer diante de um homem, com sinceridade, que outra mulher é linda.

As jovens são lindas... mas as de 40 para cima, são verdadeiros pratos fortes. Por tantas delas somos capazes de atravessar o atlântico a nado. O corpo muda... cresce. Não podem pensar, sem ficarem psicóticas que podem entrar no mesmo vestido que usavam aos 18. Entretanto uma mulher de 45, na qual entre na roupa que usou aos 18 anos, ou tem problemas de desenvolvimento ou está se auto-destruindo.

Nós gostamos das mulheres que sabem conduzir sua vida com equilíbrio e sabem controlar sua natural tendência a culpas. Ou seja, aquela que quando tem que comer, come com vontade (a dieta virá em setembro, não antes; quando tem que fazer dieta, faz dieta com vontade (não se saboteia e não sofre); quando tem que ter intimidade com o parceiro, tem com vontade; quando tem que comprar algo que goste, compra; quando tem que economizar, economiza. 
 
Algumas linhas no rosto, algumas cicatrizes no ventre, algumas marcas de estrias não lhes tira a beleza. São feridas de guerra, testemunhas de que fizeram algo em suas vidas, não tiveram anos 'em formol' nem em spa... viveram! O corpo da mulher é a prova de que Deus existe. É o sagrado recinto da gestação de todos os homens, onde foram alimentados, ninados e nós, sem querer, as enchemos de estrias, de cesárias e demais coisas que tiveram que acontecer para estarmos vivos.


Cuidem-no! Cuidem-se! Amem-se!

A beleza é tudo isto. 

 

publicado por mariadoscaracois às 17:10
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Hoje, 5 de Outubro, minha mãe faria 94 anos.  Partiu há 30 anos, tinha meu filho mais novo somente um ano de idade.

 

Em apenas 5 meses largou em  terra um neto recém nascido, outra neta da sua eleição, um emprego, uma família, os seus cigarros, um estado de saúde aparentemente bom e embarcou debaixo de um sofrimento, de um cheiro, de uma cor, impossível de descrever:- quer pela dor que lhe causou quer pela dor que me deixou.

 

O cancro é devorador!  Hediondo!  Mas lá atrás, em 1979, deixava-se SOFRER tanto.  Era um tinha que ser... dizia o médico...

 

Amiúde penso: a morfina estava ali - a coragem faltou-me.

 

Ela tanto me pediu...

 

Um beijo, minha mãe. Até lá.

publicado por mariadoscaracois às 16:37
sinto-me: luto,


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